O grande passo para a evolução das técnicas do tratamento dos corpos pós-morte está ligado com o advento do iluminismo. Os rituais para o sepultamento sempre estiveram ligados a religiosidade. Tornar o entendimento do cuidado e preparo do óbito uma ação laica foi fundamental para o avanço quanto a questão da saúde e proteção biológica.
As ações preparatórias que tem como base evitar que os óbitos transmitam doenças e contaminem os solos caminharam para o desprendimento religiosos, os cemitérios saíram de dentro das igrejas e áreas urbanas e passaram para locais mais afastados e preparados para o sepultamento.
Já em meados do século XIX, Nos Estados Unidos da América, surgiram as primeiras técnicas do que chamaríamos de: embalsamamento. O Embalsamamento é uma técnica que retira o sangue, os demais fluídos do corpo e todos os órgãos para aplica-se uma solução de água e formaldeído para retardar temporariamente sua decomposição.
A técnica foi desenvolvida para preservação do estado do corpo para os estudos científico. E o método se consolidou após a Guerra da Secessão (1861-1865) nos EUA. Utilizaram a técnica nas vítimas da guerra, posteriormente a indústria funerária adotou o embalsamamento, que trazia consigo um nicho de mercado, mobilizando a economia e desenvolvendo novos profissionais para o setor.